Veterinária dá 5 dicas para você decifrar como o seu gato pensa

Veterinária dá 5 dicas para você decifrar como o seu gato pensa
Veterinária dá 5 dicas para você decifrar como o seu gato pensa (Foto: Michael Sum/Unsplash)

Cada vez mais presentes nos lares humanos, os felinos muitas vezes são um mistério para os seus tutores. Você já se perguntou o que os seus gatos pensam ou até mesmo como conseguem entender tão bem os seus donos.

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Para te ajudar com essas dúvidas Letícia Stella, veterinária em São José dos Campos e cadastrada no GetNinjas, maior aplicativo de contratação de serviços do Brasil, elencou 5 dicas com informações bem úteis sobre como os gatos enxergam o mundo. Confira a seguir:

1. O que um gato pensa?

O comportamento dos bichanos ainda é algo muito discutido e sem uma resposta conclusiva. Além disso, segundo Letícia, as pessoas também cometem o erro de pensar que os gatos são animais anti sociais e até mesmo “interesseiros” ao compará-los com cães.

“É nítida a diferença de comportamento entre um cão e um gato, pois são espécies diferentes. Alguns estudiosos afirmam que os gatos nos veem como ‘gatos maiores’, pois seu comportamento com o ser humano é parecido com o feito com outros da sua espécie. Claro que o comportamento dos felinos pode sim variar de um para o outro, e cabe a nós nos atentarmos quando os pets mudam repentinamente a rotina, pois pode ser um sinal de que algo não vai bem.”

2. Atente-se às mudanças repentinas de comportamento

Segundo a veterinária, qualquer mudança repentina no comportamento dos gatos pode ser sinal de que o animal está doente ou estressado. Alguns comportamentos que podem demonstrar que a saúde dos bichanos está comprometida, são:

  • Parar de se alimentar ou diminuição do apetite;
  • Diminuir ou aumentar o consumo diário de água;
  • Não urinar ou defecar em quantidades e intervalos regulares;
  • Não brincar como de costume;
  • Mostrar indisposição;
  • Vocalizar (miar) de forma diferente da habitual;
  • Ter coceiras intensas;
  • Parar de pular ou subir em objetos como de rotina;
  • Lamber apenas um local do corpo com uma frequência maior.

Letícia ressalta que, qualquer alteração no comportamento, por mínima que seja, deve ser levada em consideração. Assim, o tutor deve prontamente levar o bichano ao médico veterinário para entender melhor essas mudanças.

3. Comunicação entre os felinos e seus tutores

Os gatos utilizam da linguagem corporal para se comunicar com outros gatos e com seus tutores. É comum que os bichanos “ronronem” quando estão felizes e satisfeitos, porém, alguns estudos demonstram que o ronronar também pode estar associado à fome ou até mesmo à dor.

“Ronronar nesse caso, seria para estimular o sistema defensivo. Dessa forma, deve-se observar quando o ronronar do gato se associa a algum comportamento que difere do normal. Além disso, os gatos têm como hábito se esfregarem em outros gatos ou em seu tutor, o que demonstra carinho e confiança. Outro exemplo de comunicação corporal envolve as orelhas. Quando estão abaixadas, demonstram medo, já quando estão erguidas e para trás, demonstram confiança e agressividade”, informa a profissional.

4. Banho em gatinhos, pode ou não?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é proibido dar banho em gatos, mas também não é preciso dá-los com frequência. Segundo a veterinária, seus pelos produzem óleos naturais, que são essenciais para a saúde da pele. Quando os banhos são frequentes, a produção destes óleos fica prejudicada, portanto, cada animal deve ser avaliado de forma individual. Geralmente, uma boa escovação já é suficiente para manter os pelos saudáveis. Outra opção é o banho a seco, uma alternativa menos estressante para o animal. Caso opte pelo banho tradicional use produtos adequados, seque bem o pet e na sequência recompense-o para que ele não fique estressado e se afaste depois do banho.

5. Gato saudável, gato feliz!

A veterinária avisa que para manter seu bichano feliz e com uma vida confortável, além de muito amor e carinho, é preciso se atentar aos detalhes da comunicação do animal com o ambiente. “É importante enriquecer o ambiente com brinquedos, comedouros interativos, prateleiras e casinhas no alto. Além disso, uma alimentação de boa qualidade é fundamental para manter o pet sempre bem nutrido e saudável. Ainda falando em saúde, a castração ajuda a evitar vários problemas comportamentais e muitas doenças. É de extrema importância que seu gatinho esteja com as vacinas em dia e tenha sempre um acompanhamento com o médico veterinário de confiança para ter uma vida feliz, confortável e longeva. Por fim, a caixinha de areia deve estar sempre limpa e é recomendado que haja duas caixas para cada gato”.

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