Bobi, o cão mais velho do mundo, morreu aos 31 anos no dia 21 de outubro e gerou muito interesse global sobre os segredos de sua família para sua longevidade.
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O cachorro, um puro-sangue Rafeiro do Alentejo, passou toda a sua vida com o seu amoroso dono Leonel Costa e a sua família na vila portuguesa de Conqueiros. Segundo especialistas, a expectativa de vida média para cães da raça é de 12 a 14 anos.
“Seu estilo de vida parece ter proporcionado muitas oportunidades para se exercitar e explorar sua pacífica fazenda e arredores florestais sem restrições, ajudando Bobi a se manter física e mentalmente bem”, disse Andrew Knight, professor veterinário de bem-estar animal, ao The Guardian.
Bobi foi alimentado com comida humana embebida em água para remover o tempero, um detalhe que gerou polêmica na comunidade veterinária e foi considerado um exemplo brilhante pelos defensores da alimentação crua.
Knight explicou que era possível que os cães sobrevivessem com uma dieta composta por restos de comida humana. No entanto, para viverem uma vida longa, precisavam de proprietários que seguissem uma dieta realmente saudável.
Segundo especialistas, os segredos da longevidade dos animais de estimação incluem dietas nutricionalmente saudáveis e bastante exercício. Amor, atenção, socialização e treinamento comportamental na infância também são importantes, acrescentou Knight.
Além disso, exames regulares para vacinação, controle de parasitas e limpeza dos dentes também são pontos importantes para que os cães vivam mais. Mas bons genes também contam: algumas raças inevitavelmente viverão mais que outras.
É improvável que raças de cães gigantes, como os dogues alemães, vivam além dos sete anos de idade. Algumas raças têm um risco maior de câncer, enquanto os cães menores, especialmente os cruzamentos de terrier, costumam viver muito mais.
