Por que os gatos caem de pé? A primeira hipótese, elaborada por pesquisadores do século XIX, é que este fenômeno é o reflexo de endireitamento do animal.
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De acordo com Gregory J. Gbur, da Science Focus, revista de ciência da BBC, um gato caindo pode ajustar sua coluna livremente para virar-se, movendo seu centro de gravidade sobre o centro de flutuabilidade. Mas essa hipótese foi considerada incorreta, devido ao fato que a flutuabilidade do ar é muito fraca para afetar um gato durante a queda.
Durante muitos anos, várias outras hipóteses foram criadas. Uma delas seria que os gatos conseguem conservar sua energia, assim a energia seria transformada na hora da queda e isso explicaria eles conseguirem cair de pé.
Outra hipótese, elaborada no século XIX, foi da conservação do movimento angular, ou seja, um objeto não pode começar a girar sem que outro objeto gire na direção oposta.
Com essa teoria reconhecida, foi determinado pela ciência que quando um gato cai, ele deve ser impulsionado para fora de sua cavidade, assim criando uma rotação inicial, que é o que faz ele aterrissar em pé.
Porém, todas essas teorias foram derrubadas em 1935 pelos fisiologistas holandeses G.G.J. Rademaker e J.W. Ter Braak. Segundo eles, o corpo do gato é como se fosse separado em dois cilindros, que podem se mover em direções opostas. Esse movimento é conhecido como “dobrar e girar”.
Mas, essa teoria também não é considerada totalmente correta porque, ao observar um gato caindo, é aparente que ele não precisa se dobrar dessa forma para girar.
O que se sabe até agora é que os gatos, quando caem, sempre caem de pé devido a um apurado senso de equilíbrio.