Uma nova pesquisa revelou as decisões de eutanásia para cães são motivadas principalmente por doenças e preocupações com a qualidade de vida, e não pela idade.
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O estudo, realizado pelo Dog Aging Project, envolveu 2.570 proprietários de cães que foram perguntados sobre as circunstâncias da morte de seus cães, incluindo a causa da morte, se a eutanásia estava envolvida, o motivo pelo qual a eutanásia pode ter sido escolhida e quais sintomas médicos, características de idade e qualidade de vida do animal tinha antes da morte.
Dos proprietários que responderam a esta pesquisa, mais de 85% daqueles cujos cães morreram relataram ter optado pela eutanásia. Além disso, quase metade deles disse que o fez para aliviar o sofrimento de seus animais de estimação. Mais da metade do total de entrevistados também listou doença ou enfermidade como a causa real da morte.
“O que esta pesquisa mostra é que todos os donos de cães lutam para decidir quando é hora de dizer adeus, e você não está sozinho se estiver enfrentando essa decisão”, disse a Dra. Kellyn McNulty, residente de medicina interna do Departamento de Ciências Clínicas de Pequenos Animais da Escola de Medicina Veterinária e Ciências Biomédicas (VMBS) da Texas A&M University.
“Como veterinários, encorajamos as pessoas a considerar não apenas a ‘vida útil’ de um animal de companhia, mas também o ‘período de saúde’ – a parte da vida do seu cão quando ele está com boa saúde. Defender o seu animal de estimação é mais do que ajudá-lo a viver mais – é também garantir que o tempo que eles têm aqui na Terra seja bom”, acrescentou ela.
Para a surpresa dos pesquisadores, a idade do cão não foi um aspecto que contribuiu significativamente para a escolha da eutanásia. “Uma das coisas mais interessantes que aprendemos com a pesquisa foi que a eutanásia não é algo que afeta principalmente cães mais velhos”, contou McNulty.
“Algumas doenças e enfermidades podem afetar cães mais jovens, o que pode diminuir sua qualidade de vida e levar os proprietários a se perguntarem se não será hora de dizer adeus mais cedo ou mais tarde”, concluiu a veterinária.