Mulher e seus três cães se deslocam em cadeira de rodas

Mulher e seus três cães se deslocam em cadeira de rodas
Mulher e seus três cães se deslocam em cadeira de rodas (Foto: Reprodução/Instagram)

Mary Garland, que sofre de artrite desde os nove anos de idade, adota cães com deficiência desde 2014. Ela usa uma cadeira de rodas e tem três cães que também são deficientes físicos.

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Ela tem gerado fundos para animais de estimação necessitados em seu grupo no Facebook, “Ajude animais deficientes físicos”, que até agora arrecadou cerca de £ 3.000 (aproximadamente R$ 21 mil). Esse dinheiro ajudou oito cães, incluindo cadeiras de rodas para eles, cobertura de despesas com sessões de hidroterapia e contas veterinárias.

Apesar de terem sofrido em seus passados, todos os cachorros de Mary têm gosto pela vida e grandes personalidades, como mostra um vídeo recente que Mary compartilhou. Seus outros cães incluem o cão de resgate Aaron, uma mistura de cães pastores cujo dono anterior o jogou de uma varanda, bem como Biddy, a Chihuahua surda.

Aaron, a Sheepdog mix, who prefers solo walks
Aaron, uma mistura de cães pastores, que ama caminhadas (Foto: Reprodução)

Batizado em homenagem ao protagonista fictício de 101 dálmatas, Pongo é um Spitz japonês anteriormente chamado de Ping Pong, que foi resgatado de uma fazenda de carne na Coréia. Cheeky Foxy, entretanto, foi adotado por Mary após ser atropelado na Romênia e é de raça indefinida.

“As pessoas sempre dizem ela é Chihuahua, um Corgi ou um Jack Russell… Digo que ela é apenas Foxy. Ela absolutamente ama a vida e ama a todos. Todo mundo a ama também, eles estão sempre parando”, disse Mary ao TeamDogs.

Cute Foxy in bed
Foxy curtindo sua caminha (Foto: Reprodução)

Apesar da natureza espirituosa dos cães e da idade relativamente jovem, Mary já recebeu críticas de estranhos que consideram “cruel” manter vivos os animais deficientes. “Eu expliquei a eles que não queria um cachorro com dor – isso é uma coisa diferente. Mas eles não estão com dor alguma. Tudo bem, eles são incontinentes, mas ainda estão vivendo e amando a vida.”

Mary também encontrou resistência ao tentar adotar, devido à sua deficiência. “Eles estavam dizendo que eu não aguentaria. Mas eles não estavam ouvindo que, se eu não conseguir lidar com isso, vou buscar outra pessoa para ajudar. Certifico-me de que tudo o que é necessário ainda está feito”, afirmou.

Como Mary explicou, embora possa ser “muito assustador” inicialmente, cuidar de um cão deficiente é mais fácil quando você se acostuma com isso e vale a pena. “É só entrar na sua rotina no começo. Depois de entrar em uma rotina, isso se torna uma segunda natureza, torna-se outro cachorro e parte de sua família. E também você está dando uma chance aos animais com pouquíssima chance”, concluiu ela.

Mary out with Pongo and Foxy, who enjoy meeting other doggies
Mary com seus cães, Pongo e Foxy, conhecendo outros cães na rua (Foto: Reprodução)
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