Lobos mutantes que vivem perto de Chernobyl desenvolvem resistência ao câncer

Lobos mutantes que vivem perto de Chernobyl desenvolvem resistência ao câncer
Lobos mutantes que vivem perto de Chernobyl desenvolvem resistência ao câncer (Thomas Bonometti / Unsplash)

Um estudo revelou que os lobos ‘mutantes’ que perambulam pela Zona de Exclusão de Chernobyl, desenvolveram genomas resistentes ao câncer.

+Aprenda a identificar se uma cobra é venenosa ou não
+Coelho vidente com 100% de acertos diz quem vai ganhar o Super Bowl
+Levantamento mostra quais são as raças de cães mais populares no mundo

Após o desastre nuclear de Chernobyl, em 1986, a área foi abandonada pelos humanos devido aos altos níveis de radiação. No entanto, a vida selvagem, incluindo lobos, conseguiu se adaptar e sobreviver à radiação crônica.

Pesquisadores, liderados pela bióloga evolucionista Cara Love, da Universidade de Princeton, estudaram os lobos, equipando-os com coleiras GPS que mediam a exposição à radiação. Descobriu-se que esses lobos enfrentam níveis de radiação seis vezes superiores ao limite de segurança para humanos, mas seus sistemas imunológicos demonstram resiliência, semelhante à de pacientes em tratamento radioterápico.

Os resultados do estudo têm implicações significativas para entender como a mutação genética pode afetar a resistência ao câncer. A pesquisa identificou regiões específicas no genoma dos lobos que parecem conferir essa resistência.

Além disso, sugere que os cães descendentes dos animais de estimação dos ex-residentes de Chernobyl também podem possuir essa resiliência ao câncer. No entanto, a continuação da pesquisa foi interrompida devido à pandemia de COVID-19 e ao conflito entre Rússia e Ucrânia, impossibilitando o retorno dos pesquisadores à Zona de Exclusão.

Os resultados são particularmente interessantes já que podem indicar possíveis insights sobre a resistência ao câncer em humanos, levando a novas estratégias no combate a doença.

Fonte: New York Post

Back to top