Gatos têm mais chances que cães de se infectar com coronavírus, indica estudo

Gatos têm mais chances que cães de se infectar com coronavírus, indica estudo
Gatos têm mais chances que cães de se infectar com coronavírus, indica estudo (Foto: Freepik)

De acordo com um novo estudo conduzido pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Minnesota, os gatos domésticos são mais suscetíveis à infecção pelo coronavírus do que os cães.

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A pesquisa, publicada no Journal Virulence na quarta-feira (14),  foi realizada pela análise de amostras de soro de sangue arquivado, coletadas de 239 gatos e 510 cães levados para o Centro Médico Veterinário da Universidade para testes de diagnóstico de rotina entre meados de abril e meados de junho de 2020.

“Como os animais de companhia podem ser a fonte de uma série de doenças infecciosas, determinar o quão suscetíveis as duas espécies mais populares de animais de estimação nos Estados Unidos são ao SARS-CoV-2 – e como a doença pode ser prevalente entre elas – pode ter impactos significativos para a saúde humana e animal”, disse Hinh Ly, co-autor do artigo e professor do Departamento de Ciências Veterinárias e Biomédicas.

Os pesquisadores desenvolveram dois novos testes sorológicos para verificar a presença de anticorpos como evidência de exposição anterior ao vírus. Eles descobriram que 8% dos gatos e menos de 1% dos cães testaram positivo para os anticorpos. Eles foram capazes de detectar com precisão o vírus SARS-CoV-2 em oposição a outros coronavírus comuns conhecidos por infectar animais de estimação.

A equipe está atualmente realizando um estudo de acompanhamento semelhante cobrindo os últimos meses de 2020, quando a taxa de positividade de casos humanos de Covid-19 estava perto de seu pico em Minnesota. Os resultados, que aguardam divulgação, mostram que os animais de companhia são suscetíveis à infecção natural por SARS-CoV-2.

“Os resultados ajudarão a esclarecer a prevalência da transmissão cruzada de espécies deste coronavírus entre animais de estimação e seus proprietários”, explicou Yuying Liang, co-autora do estudo e professora do Departamento de Ciências Veterinárias e Biomédicas.

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