As Ilhas Virgens Britânicas estão localizadas a leste de Porto Rico. Uma das ilhas do arquipélago, Anegada, é o lar da iguana da rocha (Cyclura pinguis). “Este é o paraíso para eles”, diz Michael Young, que trabalha na conservação dos répteis para o ‘National Parks Trust of the Virgin Islands’, Porém, esse paraíso pode estar ameaçado.
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Embora ferozes, as iguanas estão sendo atacadas por predadores improváveis: gatos selvagens, que avançam contra os animais mais novos. Existem muito poucas iguanas de rocha Anegada, na década de 90, a população do assentamento de cerca de 10.000 iguanas havia caído para cerca de 200. Uma simples estratégia de conservação duplicou a população desde então. Mas retrocessos recentes mostram os limites do trabalho.
As iguanas são especialmente vulneráveis quando emergem de ovos enterrados em ninhos arenosos. Kelly Bradley, bióloga do Zoológico de Fort Worth que trabalha com os répteis desde 2001, estima que até metade das iguanas jovens são comidas em sua primeira semana por cobras e pássaros nativos. Por terem evoluídos juntos, isso é considerado natural.
Porém, a quebra da balança e cadeia alimentar se deu por conta dos gatos selvagens não nativos que são predadores eficientes e comem iguanas bebês, fazendo com que poucas iguanas sobrevivem até a idade adulta. A teoria, é que os gatos tenham chego com colonos em 1700 e se espalharam pela ilha. Eles não têm predadores naturais e, à medida que seus números cresciam, a população de iguanas caiu para um limite crítico que exigia intervenção humana.
Young e Bradley trabalham na conservação da espécie de iguanas, onde os criam em cativeiros naturais até a idade adulta, quando estiverem grandes o suficiente para se defenderem dos gatos. Em seguida, eles são liberados de volta à natureza.
O programa já liberou 274 iguanas, e mais de 80% sobreviveram nos primeiros dois anos após o lançamento. Mas enquanto os gatos permanecerem abundantes em Anegada, Bradley diz que as iguanas serão uma “espécie dependente da conservação”, ou seja, cuja sobrevivência depende da intervenção humana.
“O início não é uma solução, é apenas um band-aid”, diz Bradley. “Dobramos a população em Anegada, e isso parece ótimo, mas não é suficiente. A causa do declínio não foi removida ou abordada”, apontou.