Filhotes de cão já nascem com a habilidade genética de nos entender, diz estudo

Filhotes de cão já nascem com a habilidade genética de nos entender, diz estudo
Filhotes de cão já nascem com a habilidade genética de nos entender, diz estudo (Foto: Austin Kirk/Unsplash)

Um novo estudo comprovou que filhotes de cachorro já nascem sabendo como entender as complexidades da linguagem corporal dos humanos.

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De acordo com Emily Bray, da Universidade do Arizona, embora os relacionamentos individuais com as pessoas possam influenciar esse comportamento, pelo menos 40 por cento dessa capacidade vem apenas da genética.

“Ao longo da domesticação, do lobo ao cão, houve uma seleção clara para essas habilidades sociais”, disse ela. “É algo que está enraizado neles e que surge em uma idade muito jovem, mesmo antes de terem muita experiência com humanos.”

Bray e seus colegas testaram esse tipo de habilidade em 375 filhotes de Golden Retriever e Labrador de 8 semanas que iriam se tornar cães de serviço. Foi a primeira vez que eles puderam realizar esses experimentos porque os filhotes tinham idade suficiente para serem motivados por recompensas alimentares, explicou Bray.

Os pesquisadores descobriram que apontar para a comida escondida sob um copo ajudou os filhotes a encontrá-la quase 70 por cento das vezes. A taxa de sucesso foi alta desde o início, o que significa que eles não estavam aprendendo a seguir apontando, mas já sabiam fazer isso.

Em um teste de controle, os filhotes não conseguiram encontrar comida escondida sob um dos dois copos em uma taxa melhor do que o acaso, indicando que eles não estavam simplesmente cheirando.

De acordo com a equipe de pesquisadores, grande parte da variação na capacidade dos filhotes de seguir o dedo apontado é explicada pela genética. Usando análises estatísticas baseadas nos pais dos filhotes e outros parentes, os pesquisadores descobriram que fatores genéticos foram responsáveis ​​por 43 por cento dessas variações.

A equipe também fez outro experimento no qual os pesquisadores falaram com “voz de bebê” com os filhotes e descobriram que os cães fixaram o olhar na pessoa por mais de 6 segundos em média, representando uma compreensão de que estavam se comunicando com eles. Novamente, os fatores genéticos foram responsáveis ​​por cerca de 40 por cento das diferenças entre os filhotes aqui também.

Confira os resultados do estudo aqui.

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