Fatec cria colete inteligente para cães que trabalham em resgates

Fatec cria colete inteligente para cães que trabalham em resgates
Fatec cria colete inteligente para cães que trabalham em resgates (Foto: Reprodução/Instagram)

A Fatec de São José dos Campos foi responsável pela criação de um colete inteligente para cães que trabalham em resgates, equipado com câmeras e sensores para monitorar a saúde do cachorro e o ambiente onde ele irá trabalhar.

Veja também:

O projeto foi desenvolvido por professores e estudantes dos cursos de Tecnologia da Informação e Logística, além de envolver conhecimentos das áreas da indústrias 4.0, de Automação e Tecnologia da Informação.

O principal intuito do projeto é garantir a proteção do cão, por meio do monitoramento das condições físicas e emocionais, além de aumentar a eficiência das operações de resgate.

A coordenadora da iniciativa, professora Vera Lúcia Monteiro, do curso superior de Logística, conta que o monitoramento das condições físicas e emocionais do animal é importante pois, durante as operações, os cães não têm limites.

A tecnologia foi testada e aprovada pela cadela Hope, da unidade do Corpo de Bombeiros do Ipiranga, zona Sul da cidade de São Paulo, e doada para a instituição. Um colete contando com as mesmas tecnologias da Fatec custaria cerca de R$ 20 mil no mercado, no entanto, por conta da colaboração de professores e estudantes, além do acesso aos laboratórios da Fatec, o custo de produção ficou bem abaixo desse valor.

O colete conta com hardware e software embutidos, que permitem a comunicação e geolocalização. Assim, as equipes conseguem monitorar os batimentos cardíacos, oxigenação, pressão sanguínea e temperatura corporal do cachorro, mesmo quando ele está fora do campo de visão durante os resgates. Além disso, os monitores podem passar os comandos para o cão, como descansar, seguir ou retornar.

O aparelho também conta com GPS, que envia dados de localização geográfica e detecção de gases nocivos. Essas informações auxiliam os resgates por evitar que os cães repitam percursos perigosos, além de mostrar ameaças e reduzir acidentes.

A produção e programação do colete também contou com entrevistas dos estudantes com os profissionais da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e veterinários. “Os alunos foram a campo para conhecer como funcionam as operações de resgate, quais são as atribuições dos cães e qual tipo de tecnologia responderia melhor às demandas dos desastres.”

Além de resgates, a tecnologia também pode ser usada nas operações de busca de drogas e bombas, e pode ser adaptado para uso em outros animais, como cavalos, por exemplo.

Back to top