A adoção é um ato de amor. No meio pet, a atitude visa gerar ao animal o espaço de mascote ou até mesmo de membro da família. Seja qual for a forma, a ação tem o objetivo de proporcionar cuidado e bem-estar ao novo morador e integrante da casa. Mas o que fazer após adotar? Quais cuidados devemos ter?
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Pensando nisso, a médica- veterinária comportamentalista e coordenadora de conteúdo da Petlove, Jade Petronilho, e André Romeiro, diretor de Future Pet e Pidan – marcas com venda exclusiva na Petlove, sendo a última, específica ao Brasil – trazem algumas orientações e dicas para os pais de primeira viagem para além das recomendações prioritárias e mais conhecidas como levar o pet adotado ao médicos-veterinário para consulta e orientações, castração, controle de pulgas e carrapatos, boa alimentação e vacinas.
“É de extrema importância termos a consciência de que cães e gatos possuem necessidades bastante diferentes das nossas. Por isso, falarmos sobre enriquecimento ambiental, por exemplo, é fundamental para que os pets sejam felizes dentro de nossas casas. Quando falamos a respeito, muita gente não faz ideia do que se trata, mas basicamente são atividades físicas e mentais que muitas vezes mimetizam o que o animal viveria fora do ambiente domiciliar, explorando seus instintos e o satisfazendo como espécie”, resume Jade.
A comportamentalista veterinária explica que, para promover o enriquecimento ambiental, os tutores não precisam fazer grandes investimentos na casa: “de modo geral, o pet deve ter seus sentidos estimulados nas áreas cognitiva, física, social, alimentar e sensorial”.
Para isso, os tutores podem procurar apresentar diferentes elementos ao pet como brinquedos, jogos e itens de alimentação que criam desafios variados. “Atitudes simples como a compra de brinquedos tradicionais como bolinhas, pelúcia, cordas podem proporcionar estímulos sensoriais e físicos, prazerosos ao pet”, explica André Romeiro.
“Quando falamos de gatos, é possível, adaptar determinados locais da casa para que ele possa escalar, arranhar e se esconder”, diz Petronilho, que ainda ressalta que no caso dos gatos também é interessante contar com brinquedos como tocas, que proporcionam desafios físicos e as clássicas varas com pena na ponta pelo atrativo visual.
“Também há no mercado opções mais complexas e interativas que fornecem estímulos cognitivos e olfativos, com cheiros específicos e agradáveis aos bichanos como hortelã”, acrescenta o executivo de Future Pet e Pidan.
Ainda para os gatos, Jade aponta para a necessidade da verticalização da casa, ou seja, a criação de oportunidades para o felino estar nas alturas. “Gatos são seres semiarborículas, ficam confortáveis e se sentem seguros nas alturas. Por lá, conseguem controlar e vigiar o que acontece na casa de forma mais apurada. Prateleiras, caminhas suspensas e nichos podem atender a essa necessidade”, completa.