Cientistas decifram mutações em cães que sobreviveram à catástrofe de Chernobyl

Cientistas decifram mutações em cães que sobreviveram à catástrofe de Chernobyl
Cientistas decifram mutações em cães que sobreviveram à catástrofe de Chernobyl (Foto: Anoir Chafik/Unsplash)

Um estudo recente revelou os impactos impressionantes que os cães de rua de Chernobyl podem ter sofrido em seus códigos genéticos por conta do excesso de radiação da região.

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O acidente nuclear que aconteceu há 36 anos ainda está amplamente sendo analisado por cientistas. Agora, um grupo de pesquisadores estudou como essa radiação pode ter afetado uma matilha de cães selvagens que vagueiam pela Floresta Vermelha.

No estudo publicado no Canine Medicine and Genetics, os cientistas explicam que coletaram amostras de sangue dos cães que vivem perto da antiga usina de Chernobyl. Apesar de serem parentes dos pastores alemães, eles descobriram que os cães estavam se reproduzindo independentemente.

Ao analisar o DNA dos cães, a equipe identificou 391 regiões atípicas em seus genomas que diferiam entre os dois grupos, algumas delas apontando para reparo genético após exposições semelhantes a Chernobyl.

“De alguma forma, duas pequenas populações de cães conseguiram sobreviver naquele ambiente altamente tóxico”, disse o Dr. Norman Kleiman, pesquisador chefe do estudo, de acordo com uma reportagem do The Independent.

Os cientistas ressaltaram que ainda há muito trabalho a ser feito no assunto dos estudos genéticos envolvendo o acidente de Chernobyl. Eles esperam que estudos futuros revelem os efeitos genéticos da exposição à radiação e observem os efeitos adversos à saúde de outros desastres nucleares ou ambientais, tanto em animais quanto em humanos.

Foto e vídeo: Unsplash. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.

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