A rotina de trabalho e estudos toma grande parte do tempo de uma camada expressiva dos brasileiros. Diante desse contexto, o cuidado com os animais de estimação enfrenta o desafio de os tutores terem tempo hábil durante a semana para marcar consultas, exames e outros serviços veterinários, além do tempo de conseguir levar o pet até o consultório.
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Para tornar esse processo mais prático e cômodo, tanto para os tutores quanto para os pets – que enfrentam o desgaste emocional do transporte até as clínicas –, uma solução que vem se popularizando é o atendimento veterinário em domicílio. Sendo assim, a tecnologia tem um papel fundamental na expansão dessa prática no Brasil. Os aplicativos de atendimento veterinário em domicílio são os maiores aliados desse crescimento.
De acordo com Lucas Guedes, CEO e Fundador da Vets, a acessibilidade nesse modelo de atendimento certamente é um dos grandes benefícios. “Um fator que dificulta a ida de pets ao veterinário é justamente o transporte. A pessoa que tem mais de um animal, por exemplo, está sujeita a encontrar mais dificuldades para acomodar todos no carro. Além disso, o trânsito nas metrópoles é algo extremamente prejudicial para quem precisa levar seus animais domésticos ao consultório”, pontua.
Em relação ao atendimento em domicílio, Guedes alega que “ao optar pelo atendimento em domicílio, todas essas questões são eliminadas. Além disso, do ponto de vista dos médicos veterinários, também há diversas vantagens, uma vez que fica muito mais fácil encontrar novos clientes e exercer a profissão com tranquilidade”, ele prossegue. “Durante a visita domiciliar, o tutor em questão será o único cliente no momento, tendo toda a atenção do veterinário. Isso, sem dúvida, une praticidade e personalização, e o resultado só pode ser um atendimento de qualidade”.
“O veterinário precisa de informações sobre o comportamento e os sintomas médicos do animal para fazer uma avaliação eficiente. No entanto, os pets raramente exibem os mesmos sinais quando estão estressados na clínica”, diz. “Assim, o fato do animal estar em seu ambiente no atendimento domiciliar favorece um cuidado mais personalizado e uma análise mais precisa por parte dos profissionais”, conclui o executivo.