Estudo indica que gatos preferem as pessoas que os detestam

Estudo indica que gatos preferem as pessoas que os detestam
Estudo indica que gatos preferem as pessoas que os detestam (Foto: Chewy/Unsplash)

De acordo com um novo estudo, os gatos amam as pessoas que os odeiam, porque a relutância delas em acariciá-los dá ao felino o controle e a independência de que ele precisa.

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Por outro lado, os autoproclamados “amantes de gatos”, que afirmaram conhecer e conviver com eles há vários anos, são mais propensos a tocar no animal sem seu consentimento e encostar em áreas de que eles não gostam.

Os gatos, ao contrário dos cães, muitas vezes podem parecer distantes e, às vezes, até rudes. Mas a pesquisa, realizada pelos cientistas da Nottingham Trent University e da University of Nottingham descobriu que a culpa pode recair sobre a pessoa e não sobre o animal.

Embora a maioria dos cães aceite carinho de qualquer pessoa, os gatos são mais difíceis de agradar e têm mais algumas regras e estipulações antes de se afeiçoarem a uma pessoa. Por exemplo, os gatos têm áreas onde odeiam ser tocados, que incluem a base da cauda e o estômago.

No entanto, eles também têm áreas que adoram ser tocados, como as regiões “ricas em glândulas” na base das orelhas e sob o queixo.

O estudo, publicado na revista Scientific Reports, descobriu que os “amantes de cães” são mais propensos a tocar nas áreas vermelhas, fazendo com que o animal se sinta desconfortável e aumentando a animosidade.

A equipe também descobriu que as pessoas mais velhas tentaram agarrar e conter os gatos mais do que os mais jovens, enquanto os extrovertidos tendiam a iniciar o contato com o gato, algo que os animais de estimação tendem a não gostar, pois gostam de estar no controle de quando e como a interação vai começar.

“Nossas descobertas sugerem que certas características que podemos supor que fariam alguém bom em interagir com gatos – o quão experiente eles dizem que são, suas experiências de posse de gatos e ser mais velho – nem sempre devem ser considerados como indicadores confiáveis ​​da adequação de uma pessoa para adotar certos gatos”, disse a pesquisadora Lauren Finka, especialista em comportamento felino da Nottingham Trent University, ao The Telegraph.

A especialista ainda disse que os abrigos devem evitar discriminar potenciais adotantes sem experiência anterior da posse de gatos, porque “eles podem ser guardiões de gatos fantásticos”.

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