Um filhote de cachorro pode trazer enormes benefícios para a vida de seus donos. No entanto, cuidar de um animal jovem também tem seus desafios. Confira como cuidar de seu novo amiguinho de quatro patas corretamente, de acordo com a ciência!
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Aqui estão seis coisas que todo dono precisa saber sobre como cuidar de um filhote de cachorro e desenvolver um relacionamento duradouro com ele:
1. Exercício
Enquanto muitos novos proprietários romantizam a ideia de fazer longas caminhadas com um cachorrinho brincalhão, a realidade é que os cães jovens, especialmente de raças maiores, não devem fazer muito exercício. Filhotes têm muita energia, mas seus ossos, articulações e placas de crescimento são moles e podem ser facilmente danificados.
Muito exercício é quase tão prejudicial quanto insuficiente. O excesso de atividade na idade errada leva a problemas de saúde, incluindo displasia do quadril, deformação do crescimento e distúrbios do movimento.
Não existe uma ciência exata sobre a quantidade ideal de tempo que os filhotes devem ser passeados. No entanto, a regra geral é cinco minutos por mês de idade, duas vezes por dia. Por essa lógica, um filhote de cachorro de 16 semanas precisaria de um total diário de apenas 40 minutos de exercício.
Confira qual é o momento certo de levar seu filhote de cachorro para o primeiro passeio.
2. Vacinas
Vacinar o seu cachorro é uma das coisas mais importantes a fazer nas primeiras semanas como um novo dono. A vacinação pode proteger os cães de uma ampla variedade de patógenos potencialmente perigosos, incluindo parvovírus, hepatite e leptospirose.
Os filhotes geralmente recebem sua primeira série de vacinas por volta das 8 a 10 semanas de idade, com outra série duas a três semanas depois, embora os protocolos variem. Filhotes não são aconselhados a entrar em contato com cães não vacinados até que estejam totalmente protegidos, portanto, passeios no parque são proibidos. No entanto, os filhotes ainda podem ser carregados pela vizinhança para facilitar a socialização.
3. Socialização
Falando em socialização, os cães têm vários estágios importantes de desenvolvimento, sendo um deles o período de socialização, que se pensa estar entre as três e as 16 semanas de idade. Dentro dessa janela de oportunidade relativamente curta, os filhotes precisam ser expostos ao maior número possível de pessoas, animais e situações diferentes.
Deixar de socializar seu filhote pode resultar em um forte medo desses estímulos mais tarde na vida e, em alguns casos, no desenvolvimento de problemas de comportamento resistentes. Os cães cujo contato com crianças é negado podem se tornar excessivamente reativos em sua presença, investindo contra elas e até mesmo tentando morder.
Nunca é demais enfatizar a importância de se esforçar para expor os filhotes às imagens, sons e cheiros de tantos estímulos e situações diferentes quanto possível. Isso permitirá que seu cão navegue pela vida com mais facilidade.
4. Separação
A quarentena resultou em um aumento dramático na quantidade de tempo que os donos passam com seus animais de estimação, o que pode levar a um aumento na ansiedade de separação dos caninos quando os donos retornam ao trabalho.
Um novo estudo mostra que esse vínculo intensificado pode estar levando a um aumento na ansiedade de separação canina. Os resultados da pesquisa mostraram que 53% dos donos de cães em geral e 60% dos trabalhadores híbridos (pessoas que trabalham tanto remotamente quanto em um escritório) acreditam que seus cães têm ansiedade de separação. Confira mais informações sobre a pesquisa.
Os sintomas típicos desse transtorno de ansiedade incluem urinar ou defecar dentro de casa, latidos e choramingos, destruição da casa, tentativas de fuga ou automutilação sempre que o animal é deixado sozinho. A ansiedade de separação é difícil de tratar com sucesso.
É importante fazer um esforço para prevenir o apego excessivo desde o estágio inicial, aumentando gradualmente o tempo que o animal passa sozinho. Várias ferramentas de enriquecimento podem ajudar o filhote a se sentir relaxado durante esses períodos de separação. Coisas como difusores de feromônios, música clássica ou odores são conhecidos por suas propriedades relaxantes.
5. Alimentos perigosos
Embora possa ser tentador dar ao seu cachorro as sobras da mesa, existe uma longa lista de alimentos que podem ser tóxicos para os cães. Por exemplo, o chocolate, especialmente a variedade escura, contém o estimulante teobromina. Se ingerido, pode causar danos às vísceras, coração, sistema nervoso central ou rins dos cães, levando a vômitos, diarreia, hiperatividade, convulsões e até morte.
Cebola, alho e cebolinha, em todas as formas, podem causar danos aos glóbulos vermelhos dos cães, levando à anemia. O xilitol, um adoçante artificial encontrado em alimentos como goma de mascar sem açúcar, algumas manteigas de amendoim e alguns doces, pode causar quedas dramáticas no açúcar no sangue e, em alguns casos, insuficiência hepática.
A lista de outros alimentos perigosos para os cães é bastante extensa, incluindo, entre outros, cafeína, álcool, uvas e passas. Os proprietários devem se familiarizar com a lista de alimentos que são prejudiciais aos cães e procurar aconselhamento veterinário imediato em caso de ingestão.
6. Plantas venenosas
Filhotes são conhecidos por comer tudo e qualquer coisa que veem pela frente. Muitos parecem considerar o jardim como sua própria despensa pessoal. Infelizmente, existem vários perigos botânicos que os proprietários precisam estar cientes.
Certos bulbos, como narcisos, e plantas domésticas como amendoins devem ser evitados. Sementes e folhagens como bolotas, hera e visco podem ter um impacto fatal em cães. Os primeiros sinais de intoxicação podem incluir vômitos, diarreia e salivação, com efeitos mais graves, como danos ao fígado e rins, que demoram até dois dias para se manifestar.
Novamente, cuidados veterinários devem ser procurados imediatamente se o dono suspeitar que seu filhote tenha comido qualquer material vegetal potencialmente venenoso.